sexta-feira, agosto 10

Redondina...

Ponto de encontro do final da tarde,
O campinho reunia a garotada do bairro,
Unia os pais junto à tela e os meninos em busca da bola.

Gol pra cá e pra lá.
Falta, bola na trave e pênalti.
O futebol era o início, o meio e o fim da brincadeira.
Bastava chegar dois ou três e as jogadas começavam,
E sempre tinha um juiz e uma centena de técnicos
Que gritavam sem parar...

Um único brinquedo,
Simples, redondo e sem tecnologia
Não toca nada, não pisca e muito menos é touch screen
Mas arranca sorrisos, gargalhadas e gritos de felicidade

Pode ser de couro, plástico ou até de meia,
A bola e o campinho, ou a rua, ou pátio e até a quadra, formam uma dupla invejável.
Montam histórias inesquecíveis e lançam grandes amizades.
 
O campinho, ponto de encontro,
A bola, o motivo,
A gurizada, os amigos
A família, o início
E no fim, sorrisos, energias renovadas e gurizada reunida
Na rua, no campo, onde for
Criança tem que brincar
Se divertir a bessa, rir até cair
Subir em árvore e se esconder
Ter infância, ter amigos,
É o melhor de tudo!
 

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